O guia apresenta vários modelos de composteiros e tira as principais dúvidas. Baixe gratuitamente no issuu. |
Fuga das Minhocas
Este blog dá suíte ao livro A Fuga das Minhocas e ao Guia de Compostagem Caseira. A ideia é dar mais informações sobre os animais que ajudam a transformar o lixo orgânico em adubo e trocar experiências sobre compostagem, reciclagem e incentivar o consumo consciente.
A Fuga das Minhocas
Você já conhece a Ana Beatriz de Souza e Souza? Pois ela é a personagem principal do livro que escrevi sobre compostagem – e que inspirou esse blog. A Fuga das Minhocas, ilustrado pelo grande Orlando Pedroso, conta a história de um grupo, liderado pela espevitada Ana Beatriz, que foge de um herbário e acaba conhecendo a, literalmente, dura realidade de São Paulo. Ela tem nome de princesa, porte de modelo, mas é apenas uma minhoca. Apenas?!? Parece que quem está escrevendo esse blog não sabe a importância desse animalzinho na cadeia alimentar...
sábado, 9 de janeiro de 2021
PDF gratuito do Guia de Compostagem
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Novos modelos
Há quase dez anos, quando pesquisei para escrever o
Guia de Compostagem Caseira, não havia quase nada sobre o assunto no Brasil.
Alegria ver que hoje há diversos sites, paginas no face e empresas focadas no
tema. Hoje descobri mais uma: http://www.compostagemorganica.com.br/compostagem.html
Os modelos de composteiros atendem até condomínios!
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Fuga no Face
O melhor meio de comunicação hoje é o Facebook! Levo, pois, A Fuga das Minhocas para essa rede, mas sem abandonar o blog, claro ;)
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
mercado sem embalagem
Em Juiz de Fora tem o EcoBahamas; em São Paulo
o Pão de Açúcar também investe no marketing da sustentabilidade. Mas eles estão
há anos-luz de distância de um supermercado que de fato preserva o meio
ambiente, o Original Unverpackt, em Kreuzberg, na Alemanha. Lá nenhum produto é vendido com embalagem! O cliente leva seus recipientes (potes, garrafas,
sacos de papel), coloca a quantidade de produto que deseja (evitando, assim, o desperdício), calcula o peso e paga. Simples e totalmente
imitável ;)
Na foto de cima, os modernos recipientes; no meio, as idealizadoras do projeto. Abaixo, os tradicionais sacos de grãos... Por séculos foram assim comercializados -- e podem voltar a ser!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Horta no trânsito
Marco Castro, designer
de NY, criou o prototipo desse ônibus com teto vegetal. Sua proposta é reconectar
a comunidade à natureza. Com a quantidade de bus circulando na big apple, a
cidade teria15 hectares de horta em circulação.
Fonte: http://www.ecolopop.info/
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
TemQuemQueira
Nome ótimo; projeto melhor ainda. No Rio de Janeiro, presidiários e ex-detentos trabalham nessa empresa social que transforma lonas vinílicas, banners e fundos teatrais em bolsas e outros artigos de moda. As três oficinas produzem juntas, em média, três mil peças por mês, empregando cerca de 40 pessoas e retirando de circulação mais de 4 mil m2 de lona, um material que, no lixo, levaria cerca de 300 anos para se decompor. “Acreditamos que boas ideias e atitudes simples podem mudar o planeta e investimos nessa causa”, diz o lema da empresa. Vale conferir: http://www.temquemqueira.com.br/
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Jardins em Buracos
O inglês Pete
Dungey inventou uma forma criativa – e útil – para chamar a atenção
das pessoas e das autoridades para os buracos, essas armadilhas que estragam as
ruas de Londres. Ele passou a tapá-los com mini jardins. Depois foi postando fotos
dos jardins no blog, incentivando outras pessoas a fazer o mesmo. Hoje mantém
uma página onde
coloca imagens que vai recebendo de experiência replicada. E o projeto rendeu
em livro: The Little Book of Little Gardens (O
Pequeno Livro de Pequenos Jardins).
Fonte: http://www.hypeness.com.br/2013/09/ingles-tapa-buracos-nas-ruas-de-londres-plantando-pequenos-jardins/
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Beba desta água e faça parte dela
Há bem mais de uma década, Hiroshi e Sandra plantam
um belo sonho: a Ecovila Clareando (http://www.clareando.com.br), em Piracaia, interior de São Paulo. Hoje há
varias casinhas e muita gente boa construindo junto o ideal de viver em
harmonia com a Terra. Caso de Léia Maria Fontes, que nos oferece um
tocante relato:
“Hiroshi disse pra levar uma garrafa com água da nascente pra beber em São Paulo, pois, assim, íamos conhecendo a água, a água ia nos conhecendo e aos poucos íamos pertencendo a este lugar. Depois construí uma casa aproveitando a chuva que cai no telhado, o quentinho do sol pra esquentar a água, cuidando do esgoto e aproveitando essa água já quase limpa e nutritiva para as árvores. Quando fui pensar em como aproveitar a água do telhado, sorri, porque fazer aquela economia já fazia parte de mim. Em geral a gente não se preocupa com a água: abrimos a torneira e ela está lá. Mas em Tanque Novo, povoado onde morava meu avô e onde passei férias na infância, a água era preciosa. A água de beber chegava no lombo do jegue de 15 em 15 dias (mais tarde, vieram os carros-pipa); pra lavar a louça, tomar banho e outros usos tinha que ir buscar no tanque represado, ou pegar a água do telhado. Assim, na casa do vovô Guilhermino costumava, e ainda hoje é assim, ter uns potões de cerâmica em cada extremidade do telhado. Essa água rendia!
Então essa preocupação com a água era minha velha conhecida; assim como esta água daqui da fonte que eu fui aos poucos conhecendo e me dando a conhecer.
Hoje a educação virou “educação ambiental”— é assim mesmo; quando estamos distantes e precisamos retornar, quando precisamos reaprender, nomeamos; olhamos aquilo de fora e damos um nome. Penso muito nessa “educação”: quando e como nossas crianças e nossos jovens vão ter aquele clique que muda tudo; aquela compreensão que é visceral e que nem precisa de prova; é como se o aluno dissesse ‘professora, não precisa mais explicar, já entendi’. Quando vamos fazer aquela água fazer parte das nossas crianças, assim como o Hiroshi me fez compreender com todo o meu ser o que era beber daquela água? Como vamos ajudá-los a acessar esse algo tão precioso em cada um deles, e mostrar-lhes o cuidado que devem ter com a terra, com o planeta, assim como a mãe que cuida do seu bebê, e não é necessário ninguém dizer a ela que aquele bebê precisa de cuidados? Eis aí o grande desafio!
Pertencer, fazer parte, integrar, integral, inteiro, íntegro, orgânico.
Educar para ser. Educar para ser inteiro, e não pela metade. Porque, quando se é inteiro, ou se busca essa inteireza, quando as tempestades vierem, elas te balançam, mas elas não te derrubam. ”
“Hiroshi disse pra levar uma garrafa com água da nascente pra beber em São Paulo, pois, assim, íamos conhecendo a água, a água ia nos conhecendo e aos poucos íamos pertencendo a este lugar. Depois construí uma casa aproveitando a chuva que cai no telhado, o quentinho do sol pra esquentar a água, cuidando do esgoto e aproveitando essa água já quase limpa e nutritiva para as árvores. Quando fui pensar em como aproveitar a água do telhado, sorri, porque fazer aquela economia já fazia parte de mim. Em geral a gente não se preocupa com a água: abrimos a torneira e ela está lá. Mas em Tanque Novo, povoado onde morava meu avô e onde passei férias na infância, a água era preciosa. A água de beber chegava no lombo do jegue de 15 em 15 dias (mais tarde, vieram os carros-pipa); pra lavar a louça, tomar banho e outros usos tinha que ir buscar no tanque represado, ou pegar a água do telhado. Assim, na casa do vovô Guilhermino costumava, e ainda hoje é assim, ter uns potões de cerâmica em cada extremidade do telhado. Essa água rendia!
Então essa preocupação com a água era minha velha conhecida; assim como esta água daqui da fonte que eu fui aos poucos conhecendo e me dando a conhecer.
Hoje a educação virou “educação ambiental”— é assim mesmo; quando estamos distantes e precisamos retornar, quando precisamos reaprender, nomeamos; olhamos aquilo de fora e damos um nome. Penso muito nessa “educação”: quando e como nossas crianças e nossos jovens vão ter aquele clique que muda tudo; aquela compreensão que é visceral e que nem precisa de prova; é como se o aluno dissesse ‘professora, não precisa mais explicar, já entendi’. Quando vamos fazer aquela água fazer parte das nossas crianças, assim como o Hiroshi me fez compreender com todo o meu ser o que era beber daquela água? Como vamos ajudá-los a acessar esse algo tão precioso em cada um deles, e mostrar-lhes o cuidado que devem ter com a terra, com o planeta, assim como a mãe que cuida do seu bebê, e não é necessário ninguém dizer a ela que aquele bebê precisa de cuidados? Eis aí o grande desafio!
Pertencer, fazer parte, integrar, integral, inteiro, íntegro, orgânico.
Educar para ser. Educar para ser inteiro, e não pela metade. Porque, quando se é inteiro, ou se busca essa inteireza, quando as tempestades vierem, elas te balançam, mas elas não te derrubam.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Quer economizar? Reduz o tamanho da embalagem!
Outro dia, um vendedor da farmácia me entregou um panfleto de uma
campanha para redução de impostos de medicamentos. A propaganda, claro, promete
“remédios mais baratos”. Convenhamos: a indústria que menos precisa de incentivo
fiscal é a farmacêutica! Com lucros estratosféricos e com uma clientela cada
vez maior (hoje quase todo mundo toma algum tipo de remédio!), essa indústria da
doença definitivamente não precisa de ajuda do governo. Tenho, porém, uma sugestão
para reduzir gastos e baixar preços: produzir embalagens de acordo com o
tamanho do conteúdo. As caixas deveriam ser bem menores, os frascos e cartelas
idem. Muitos produtos ainda podem ser vendidos no esquema refil. Bom para a indústria,
para o consumidor e para o planeta!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Dia da alimentação
Vamos proteger nossas sementes, cultivar nossas hortas, valorizar os alimentos orgânicos e dizer NAO aos transgênicos!
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